Por muito tempo no mercado de trabalho ouvia sobre a lenda urbana que a geração Z é preguiçosa, mimada ou até egocêntricos. No entanto nunca havia tido a oportunidade de dividir mesas, experiências e conhecimentos no dia a dia.
Nesse ano fiz uma transição de emprego, e me deparei com uma equipe majoritariamente da gen z, e assumo que por alguns momentos senti o impacto das diferenças e tive que lidar com o “novo”, e ver eles pelos meus próprios olhos e não o do senso comum. E assumo que foi a melhor decisão tomada. Conheci alguns jovens inspiradores e quero falar sobre algumas características que enxerguei nessa jornada de conhecimento. Obviamente vou mudar alguns nomes para manter sigilo dos meus amados colegas.
A primeira jovem que criei laços é a Helena em torno de seus 22 anos, uma mulher destemida, corajosa, determinada e autêntica. Conversava com cargos de controladoria com uma confiança inata e me invejo dessa facilidade em não se abalar por rótulos. O próximo GenZ, é o Rafael de vinte e seis anos, agilidade de raciocínio lógico invejável e muito dedicado. Performar acima da média de maneira admirável e sempre disposto em compartilhar seus hard skills, uma combinação perfeita para um bom líder lapidar.
E a última, é a Eduarda no seu primeiro trabalho efetivo, aliás foi de estagiária a junior. Minha professora de prompts de comando no chatgpt para aprender fórmulas no excel. Uma jovem mulher com ideais, leal aos seus princípios e extremamente agil e inteligente.
Não preciso nem dizer que toda essa experiência tem sido um prato cheio de novidades e quebras de paradigmas. É fascinante ver por outro ângulo algumas “verdades absolutas”, somente assim descobrimos que nada é o que parece na superfície. Em muitos momentos é preciso de imersão para vermos a realidade.
Que tal mergulhar, para quem sabe imergir em um novo olhar?!
Camila de Oliveira Sanches
Analista de Implantação | Customer Success, Problem Solving